2011
DEZENAS de hoquistas de ambos os sexos e das mais variadas
idades juntam-se defronte do Conselho
Municipal do Maputo, para demonstrem a sua apetência pela patinagem na
celebração dos 124 anos da capital do país.
As portas estão abertas à participação das pessoas que queiram
aprender a patinar visto que a organização vai colocar patins à
disposição.
De acordo com Bruno Pimentel, responsável pela área de formação da
Federação Moçambicana de Patinagem (FMP), o principal objectivo do
movimento é celebrar o aniversário da cidade das Acácias e ao mesmo
tempo protestar contra as direcções dos clubes que impedem ou criam
dificuldades aos departamentos de hóquei.
É também uma forma de incentivar os mais novos a praticarem a
modalidade. De referir que uma das grandes lacunas do hóquei em patins
moçambicano é a falta de uma estrutura sólida a nível de formação pelo
que urge a necessidade de pôr em prática o programa de revitalização e
massificação das escolas de patinagem.
Hóquei saiu à rua protestando pela falta de pavilhões
Hoquistas moçambicanos filiados aos clubes que movimentam
a modalidade ao nível da cidade de Maputo saíram à rua nesta
quinta-feira em protesto com a recusa das direcções das colectividades
em ceder os pavilhões para a realização de jogos e treinos.
O acto de protesto juntou
dezenas de crianças e jogadores internacionais moçambicanos que
aproveitaram as comemorações dos 124 anos da cidade de Maputo para
manifestarem à sua indignação, sobretudo numa altura em que a modalidade
acaba de classificar-se na quarta posição no Mundial de Hóquei em
Patins realizada em San Juan, na Argentina.
Referir que esta situação
acontece numa altura em que o Estado moçambicano investiu milhares de
Meticais na reabilitação de infra-estruturas, algumas das quais sem
contar com a prática desta modalidade, particularmente os pavilhões do
Desportivo e Estrela Vermelha, as duas habituais casas do hóquei em
patins na cidade de Maputo.
Para o capitão da selecção
moçambicana e coordenador da área de formação na Federação Moçambicana
de Patinagem esta acção não vai apenas despertar para a necessidade de
hóquei poder contar com instalações para a sua movimentação, mas também
irá captar o interesse para a prática do hóquei de mais crianças.
Em Maputo três clubes
moimentam escolas de patinagem, nomeadamente Desportivo Maputo,
Ferroviário de Maputo e Estrela Vermelha, porém a falta de instalações
tem prejudicado a existência de muitas crianças que pratiquem a
modalidade.
Alfredo Lituri
Bruno Pimentel
En Mozambique hay 4 clubes de hockey patines: Desportivo de Maputo, Ferroviário de Maputo, Grupo Desportivo do Estrela Vermelha (equipo con mejor palmarés) e Liga Muçulmana. El Presidente de la Federação Moçambicana de Patinagem es Nicolau Manjate. La selección mozambicana masculina alcanzó el 4º puesto en el pàsado campeonato Mundial de San Juan. La
“catedral” de la modalidade es el pavilhão del Estrela Vermelha aunque con pequeño tamaño, actualmente está en obras para reposición del parquet. El pavilhão do Maxaquene tiene dimensiones
para eventos internacionales. Lo extraño de su situación es que con sólo 4 clubes y un número reducido de jugadores logró ese $º puesto mundial en 2011. No existen equipos de hockey patines femenino pero sí hay niñas que lo practican.
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Com a reactivação de núcleos nas províncias.
Numa altura em que alguns hoquistas começam a atingir o vermelho da
retirada nos “rings”, a questão que se coloca é: como assegurar o futuro
do hóquei em patins num contexto em que esta modalidade, que representa
condignamente o país em provas internacionais, é praticada por um
número reduzido de aficcionados?
É no sentido de dar resposta a
este desafio que a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) está a
desenvolver um trabalho de reactivação das escolas de patinagem. Com
efeito, há duas semanas, enviou a Quelimane Bruno Pimentel, director
para área de formação, e Justino, vogal de direcção, com vista a
fazerem o levantamento para o desenvolvimento da modalidade. Naquele
ponto do país, estas figuras mantiveram contactos com algumas estruturas
que garantiram o seu apoio ao Núcleo de Quelimane que, nesta altura,
movimenta 25 crianças entusiastas da modalidade.
O objectivo da
Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) passa por aumentar o número,
nos próximos meses, de praticantes nos escalões de formação. Mais ainda:
organizar provas que permitam aos entusiastas competirem, bem como se
avaliar as suas capacidades. Por outro lado, a Federação Moçambicana de
Patinagem trabalhou também em Nampula, onde a selecção nacional foi
homenageada este ano pelo quarto lugar alcançado no Mundial de San Juan,
Argentina.
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Moçambique quer criar Escola de patinagem
agosto 2012
A Federação Moçambicana de Hóquei em Patins almeja ainda neste ano
edificar uma escola de patinagem na cidade capital dom país, Maputo.
Esta
posição foi defendida por Nicolau Manjante timoneiro daquela agremiação
falando hoje à Rádio Moçambique. Apesar de fazer parte dos planos
daquela federação desportiva, a edificação de uma escola de patinagem
continua refém da não existência de infraestruturas.
Aliás, neste
momento segundo revelou aquele dirigente federativo decorrem obras de
reabilitação no pavilhão do Estrela Vermelha que, ao terminarem,
tornarão possível o projecto. Aquele recinto é actualmente conhecido
como a catedral do hóquei em patins do país.
De salientar que
Moçambique no último Campeonato do Mundo da modalidade conquistou a
quarta posição e mais recentemente sagrou-se Vice-campeão do 11º Torneio
Internacional José Eduardo dos Santos que decorreu em Angola. Contudo,
aquela modalidade encontra-se estagnada e sem nenhuma competição
interna. “Queremos exportar o nosso Hóquei”
Num
outro desenvolvimento, Manjante revelou que à mercê do talento apurado e
reconhecido internacionalmente de Moçambique na patinagem, alguns
países europeus mostraram-se interessados em contratar os nossos
atletas. Sem avançar nomes, aquele dirigente revelou que já estão a ser
estabelecidos contactos com alguns clubes italianos e espanhóis para o
efeito.
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Excelentes imágenes de Rui Pereira
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25 Outubro 2012
Hóquei: a modalidade de topo que chora por um pavilhão
o nosso entrevistado é Nicolau Manjate, presidente da Federação Moçambicana de Hóquei em Patins.