3º Campeonato de Europa Femenino sub-19 de Hockey Patín
(Informaciones extraídas de entrevistas)
JOSÉ CARLOS AMARAL (entrenador de hockey patín de Inglaterra)
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Portugués es el pilar del hockey patín en Inglaterrra
"Em declarações à Agência Lusa, o seleccionador luso revelou-se resignado com a actual falta de condições para a prática do desporto, mas salientou que o país tem condições para um dia poder vir a rivalizar com as grandes referências do hóquei em patins.
O seleccionador tem ligação com a federação inglesa estipulada por um contrato de cinco anos, e fez questão de salientar a falta de condições em Inglaterra para a prática do hóquei em patins, apesar de elogiar o espírito dos desportistas daquele país.
"A competição é nula em Inglaterra e nem os pavilhões têm as medidas adequadas. Como exemplo, até posso dizer que há miúdos que são obrigados a jogar em diferentes escalões, de modo a completar as equipas", disse Amaral".
“Em primeiro lugar, há a componente física, pois os meus jogadores não têm capacidade de reacção. E aí entra um outro factor, que é o facto de o campeonato inglês ser muito fraco”.
O português revela ainda alguma tristeza por o seu plano de preparação, que incluía uma semana de estágio em Portugal antes da partida para Vigo, não ter sido cumprida, “por falta de disponibilidade financeira nem profissional dos jogadores”.
E prossegue, em tom crítico: “Para merecermos mais do que este 13º lugar, os meus jogadores têm de trabalhar muito mais, porque no desporto não há milagres. Conseguimos garantir a permanência no Mundial graças aos automatismos na defesa, já que a maior parte destes jogadores estão a trabalhar comigo há sete anos. Mas temos de criar mais automatismos no ataque, pois só a rematar e a fazer golos se conseguem ganhar as partidas”.
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Pontevedra, Espanha, 07 Jul 09 (Lusa) - Inglaterra, que chama a si a criação do futebol, tem em um português a alma do hóquei em patins e nem o cansaço parece fazer esmorecer José Carlos Amaral, o seleccionador do país de Sua Majestade.
Presente, de novo, no Campeonato do Mundo da modalidade, que se disputa até sábado em Pontevedra e Vigo, Espanha, Carlos Amaral continua a acreditar no desenvolvimento do hóquei em Inglaterra nem que, para isso, seja preciso pagar para treinar.
Em entrevista à Agência Lusa, o seleccionador de Inglaterra lamentou a ausência de recursos e de mais praticantes, mas admitiu também acreditar que será possível, um dia, chegar à qualidade das grandes potências.
"Quando cheguei há 14 anos ao hóquei em Inglaterra, preferia ver um jogo de ténis que o pescoço abanava menos do que a ver hóquei. Era sempre para cima e para baixo", disse.
José Carlos Amaral lembrou que esteve já para abandonar o projecto de desenvolvimento da modalidade em Inglaterra, mas os pedidos foram tantos que a vontade de sair venceu o cansaço.
"A federação inglesa e os amantes do hóquei, dizem-me sempre: Se vais embora, Carlos, isto morre e cai como um prédio sem um líder. Não estou a ser arrogante, estou apenas a dizer que em terra de cegos, quem tem olho é rei".
Com um contrato de cinco anos com a federação inglesa, o treinador português, engenheiro de profissão e radicado há 16 em terras de Sua Majestade, Carlos Amaral sublinhou a existência de apenas 20 clubes de hóquei no país, num total de 800 praticantes, amadores, com uma única excepção (James Taylor).
"A competição é nula em Inglaterra e nem os pavilhões têm as medidas adequadas. Como exemplo, até posso dizer que há miúdos que são obrigados a jogar em diferentes escalões, de modo a completar as equipas", avançou.
O português, apesar de tudo, mostra-se confiante e disse à Agência Lusa que é muito importante colocar os jogadores ingleses a competir.
É por isso que, algumas vezes ao ano, se reúne com os atletas em Santa Maria da Feira, de modo a jogar com equipas mais competitivas e a utilizar recintos com as medidas depois usadas em grandes competições.
SSS.Lusa/fim
(todas las fotos pertenecen a jcasports.co.uk )
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Más información sobre el hockey inglés en una entrevista a Darrel Pearce segundo entrenador de Inglaterra en mundook.net
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"Escuchar y leer son 2 importantes fuentes de información para conocer los "contextos y situaciones" en las que se desarrolla el hockey y en particular el femenino y así poder emitir una "opinión" y, a la vez, "ver y observar" de forma más clara".
hockeyraxoifemenino
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