17-08-2010 19:16
Hóquei
Ex-atleta lamenta extinção da classe feminina
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Ex-atleta lamenta extinção da classe feminina
Angop | |
Patrícia Costa, ex-praticante de hóquei em patins | |
Luanda – O hóquei em patins no sector feminino deixou de ser praticado em Angola por falta de política de desenvolvimento e porque os clubes que possuíam equipas a dada altura se desinteressaram, afirmou hoje à Angop a ex-hoquista Patrícia Costa.
A ex-jogadora do Petro de Luanda e da selecção nacional, que esteve presente nos dois campeonatos do mundo disputados por Angola (1994, no Algarve/Portugal; 1998 na Argentina), disse que o Ministério dos Desportos devia ajudar a federação da modalidade ao nível dos programas de desenvolvimento no sector feminino.
"Penso que, com apoios do governo, os clubes poderiam se sentir motivados em apostar no hóquei feminino, extinto depois de dois mundiais", frisou, quando falava sobre o estado de desenvolvimento do hóquei em Angola que considerou razoável.
A também vice-presidente para a arbitragem da Federação Angolana de Patinagem (FAP) adiantou que o Petro Atlético de Luanda foi o clube que mais apostou no hóquei feminino, tendo fornecido atletas ao GD da Banca e que esta última desistiu deixando o Petro sem hipóteses de continuar por ser a única.
Angola participou pela primeira vez em campeonato do mundo no sector feminino em Setembro de 1994, no Algarve (Portugal), e terminou em 16º lugar entre 19 participantes. As angolanas voltaram a competir em 1998 no mundial da Argentina e classificaram-se na 13ª posição.
portalangop.co.ao
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- O estado do hóquei feminino em Angola é critico e preocupante, afirmou à Angop nesta segunda-feira, em Luanda, o ex-seleccionador nacional João Fernandes Relas. Falando à propósito do tratamento dado ao sector feminino no país, Relas apontou que Angola teve possibilidades de ser a grande selecção em África, dada a vontade com que muitas jovens manifestavam, nomeadamente as da zona do Cassenda, Vila Alice e Maianga e ainda pelas equipas do Petro de Luanda, Grupo Desportivo da Banca e BAI. Disse que mais de uma centena de hoquistas inscritas na federação acabaram por jogar em equipas juniores e seniores e marcaram presença em provas internacionais com a selecção. "Angola teve uma boa prestação ao lado de formações mais cotadas", referiu. João Relas realçou que se a federação criar os mecanismos necessários para mudar o quadro actual o hóquei feminino ressurgirá no país. Para isso, acrescentou, é preciso reunir todos que há alguns anos trabalham em prol da modalidade neste sector. "Existe uma vice-presidência para o hóquei feminino, mas quase não se fala da mesma. Ainda é preciso trabalhar para a recuperação da modalidade. Para isso, é necessário abertura e planificação da parte da federação", sugeriu. Há cerca de 16 anos, Angola participou, pela primeira vez, num campeonato do Mundo de hóquei em patins feminino. Em Setembro de 1994, no Algarve, as jovens hoquistas africanas terminaram em 16º lugar entre 19 participantes. Bastos de Abreu e Rolf dos Santos faziam parte da equipa técnica. As angolanas voltaram a competir em 1998 na Argentina e terminaram na 13ª posição, sob orientação de Rolf dos Santos e João Fernandes Relas, na altura com jogadoras maioritariamente do Petro de Luanda. A nível de clubes, o Petro de Luanda fez alinhar, em 1995, duas selecções (A e B) no campeonato regional de juvenis. Nessa época, iniciava-se o hóquei feminino nas escolas do Grupo Desportivo da Banca, clube que, em 1996, disputou com o Petro o primeiro campeonato angolano de hóquei em patins nesta versão. Por carência de materiais desportivos, petrolíferas e bancárias desistiram e hoje quase não se fala delas. A equipa do Grupo Desportivo do BAI foi a última a extinguir-se, em 2001.
angolasite.com
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Não, Angola não tem, ainda, condições para voltar a competir num Mundial Feminino (2010 ou 2012).
No entanto, há em Luanda e na Huíla algumas jovens patinadoras, que vão dando os primeiros passos na modalidade, dando a entender que a modalidade pode crescer na vertente feminina.
mundook.net
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Sector feminino preocupa técnico
- O estado do hóquei feminino em Angola é critico e preocupante, afirmou à Angop nesta segunda-feira, em Luanda, o ex-seleccionador nacional João Fernandes Relas. Falando à propósito do tratamento dado ao sector feminino no país, Relas apontou que Angola teve possibilidades de ser a grande selecção em África, dada a vontade com que muitas jovens manifestavam, nomeadamente as da zona do Cassenda, Vila Alice e Maianga e ainda pelas equipas do Petro de Luanda, Grupo Desportivo da Banca e BAI. Disse que mais de uma centena de hoquistas inscritas na federação acabaram por jogar em equipas juniores e seniores e marcaram presença em provas internacionais com a selecção. "Angola teve uma boa prestação ao lado de formações mais cotadas", referiu. João Relas realçou que se a federação criar os mecanismos necessários para mudar o quadro actual o hóquei feminino ressurgirá no país. Para isso, acrescentou, é preciso reunir todos que há alguns anos trabalham em prol da modalidade neste sector. "Existe uma vice-presidência para o hóquei feminino, mas quase não se fala da mesma. Ainda é preciso trabalhar para a recuperação da modalidade. Para isso, é necessário abertura e planificação da parte da federação", sugeriu. Há cerca de 16 anos, Angola participou, pela primeira vez, num campeonato do Mundo de hóquei em patins feminino. Em Setembro de 1994, no Algarve, as jovens hoquistas africanas terminaram em 16º lugar entre 19 participantes. Bastos de Abreu e Rolf dos Santos faziam parte da equipa técnica. As angolanas voltaram a competir em 1998 na Argentina e terminaram na 13ª posição, sob orientação de Rolf dos Santos e João Fernandes Relas, na altura com jogadoras maioritariamente do Petro de Luanda. A nível de clubes, o Petro de Luanda fez alinhar, em 1995, duas selecções (A e B) no campeonato regional de juvenis. Nessa época, iniciava-se o hóquei feminino nas escolas do Grupo Desportivo da Banca, clube que, em 1996, disputou com o Petro o primeiro campeonato angolano de hóquei em patins nesta versão. Por carência de materiais desportivos, petrolíferas e bancárias desistiram e hoje quase não se fala delas. A equipa do Grupo Desportivo do BAI foi a última a extinguir-se, em 2001.
angolasite.com
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Meninas jogam hóquei em Luanda
(2009)Ainda são poucas, mas começam a aparecer, nos rinques da capital de Angola, algumas jovens jogadoras que poderão assegurar o ressurgimento do hóquei em patins feminino naquele país.
(foto cedida por APPL)Não, Angola não tem, ainda, condições para voltar a competir num Mundial Feminino (2010 ou 2012).
No entanto, há em Luanda e na Huíla algumas jovens patinadoras, que vão dando os primeiros passos na modalidade, dando a entender que a modalidade pode crescer na vertente feminina.
mundook.net
2 comentarios:
Que pena que suceda esto, tuve la oportunidad de estar en la pista con Patrícia Costa y es una exelente persona.
La falta de movimiento de los dirigentes hace que se vayan perdiendo diciplinas con el tiempo. Una pena.
No se podría mandar mails a la federación angoleña para presionar utilizando el tema de igualdad?.
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